O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, o decreto-lei que transfere para a APDL – Administração dos Portos de Leixões, Douro e Viana do Castelo, a gestão do Terminal Ferroviário de Mercadorias da Guarda. No comunicado do Conselho de Ministros, o Governo refere este é um passo decisivo para a integração entre a modalidade ferroviária […] O conteúdo APDL assume gestão do terminal ferroviário da Guarda aparece primeiro em Revista Cargo - Transportes e Logística.

O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, o decreto-lei que transfere para a APDL – Administração dos Portos de Leixões, Douro e Viana do Castelo, a gestão do Terminal Ferroviário de Mercadorias da Guarda.

No comunicado do Conselho de Ministros, o Governo refere este é um passo decisivo para a integração entre a modalidade ferroviária e marítima no transporte de mercadorias, através da gestão de infraestruturas concentrada na autoridade portuária, objetivando a coordenação dos setores e ultrapassando constrangimentos de interação técnico-operacional, que decorrem do cenário em vigor.

O mesmo comunicado refere ainda que a gestão do Terminal Ferroviário de Mercadorias da Guarda é fundamental para o fortalecimento da sua posição estratégica como o único hub de distribuição nacional e internacional de mercadorias, no interior do território nacional, para a exportação e importação de matérias-primas, produtos e serviços.

Em reação ao anúncio de hoje, Nuno Araújo falou com o Expresso, onde admitiu que este era um passo aguardado e que trará várias vantagens ao Porto de Leixões: “É um passo importante para a intermodalidade, descarbonização e alargamento da nossa zona de influência até Madrid, com ganhos de competitividade”.

“Pela sua localização, no centro do país, próximo de Espanha, o porto seco da Guarda tem todas as condições para ser um hub com dimensão internacional, congregar carga de vários locais com ligações a Leixões e à Europa, mas também a outros portos nacionais”, acrescenta o presidente da APDL.

O presidente da APDL admitiu ainda que o próximo passo será a transferência também para a APDL da gestão do Terminal Ferroviário de Leixões, admitindo que tal possa suceder já no início de 2022, após as eleições.

Ainda nas declarações ao Expresso, Nuno Araújo vincou que ao assumir a gerstão deste terminal ferroviário na Guarda, será possível reduzir em 15% os custos: “Significa que um contentor em vez de ser tratado em Leixões, poder seguir diretamente para a Guarda e ser tratado lá. E, nas contas que fizemos, significa uma descida de 15% nos custos logísticos para as empresas da região”.