A APDL vai assumir a gestão dos terminais rodo-ferroviários da Infraestruturas de Portugal (IP) de Leixões e da Guarda.

Está decidido. A administração de Leixões vai ficar com a gestão do terminal da IP junto ao porto nortenho e também com o da Guarda, junto à fronteira. A oficialização do acordo pelo Governo estará por dias, anunciou Nuno Araújo, presidente da APDL, aquando da celebração dos 700 mil TEU movimentados no TCL.

Se a transferência do terminal de Leixões era há muito dada como certa, a passagem do terminal da Guarda para a órbita da APDL é uma novidade, apesar do interesse e disponibilidade manifestada publicamente pelo presidente de Leixões, por mais de uma vez, para se envolver no processo.

Os planos da APDL para o terminal de Leixões são conhecidos. O terminal será definitivamente integrado na área portuária, com isso aumentando em área, capacidade e operacionalidade.

No caso da Guarda, ainda não se sabe como e quando se processará a transferência, uma vez que parte da infra-estrutura estará ainda a ser utilizada para apoiar as obras de modernização da rede ferroviária na zona, da responsabilidade da IP.

Leixões aposta em aumentar significativamente a quota da ferrovia no encaminhamento das cargas de e para o porto, e também na dinamização de portos secos para alargar a sua área de influência e de captação de tráfegos.

Ambos os terminais serão geridos directamente pela APDL, garantiu já Nuno Araújo.