Metro do Porto insiste no arranque do BRT com autocarros STCP
07/08/2024 17:09 - Transportes & Negócios

O presidente da Metro do Porto reiterou hoje que serão autocarros da STCP a operar provisoriamente, a partir de Setembro, o BRT, ou Metrobus, do Porto. The post Metro do Porto insiste no arranque do BRT com autocarros STCP first appeared on Transportes & Negócios.

Metro do Porto insiste no arranque do BRT com autocarros STCP

“A nossa intenção é que [o BRT] esteja a operar em Setembro, ou seja, que a infra-estrutura que vai estar concluída nesta altura possa ser utilizada para servir os cidadãos”, disse Tiago Braga aos jornalistas na futura estação Hospital Santo António.

As obras da primeira fase do Metrobus estão praticamente concluídas, estando a decorrer este mês as últimas pavimentações.

“Tendo a infra-estrutura pronta, é possível colocar naquele canal, uma estrutura de linha do operador [STCP], beneficiando já de algumas circunstâncias, de alguns equipamentos, de algumas melhorias que fazem parte daquilo que é a filosofia do BRT”, considerou.

Tiago Braga confirmou ainda que será feito um cruzamento de via antes das estações do Metrobus na Avenida da Boavista, uma vez que os autocarros têm portas à direita e as estações estão à esquerda. Quanto à circulação na Avenida Marechal Gomes da Costa, em que o cruzamento antes das estações é impossível devido à existência de um separador central arborizado, Tiago Braga disse que uma solução “está a ser articulada neste momento”, mas frisou que as paragens de autocarro normais, à direita, “já estão lá”.

Em 15 de julho, a presidente da STCP considerou “impossível” arrancar com a operação do Metrobus em Setembro. Segundo Cristina Pimentel, “no canal da Boavista, tecnicamente, é possível operar com autocarros standard STCP (com troca de via imediatamente antes e depois dos abrigos), se se entender que esse será o caminho provisório”, sem chamar a esse serviço Metrobus, mas sim “uma linha de autocarro com canal dedicado”.

A líder da STCP disse ainda que “não pode existir uma operação de BRT com três paragens (troço na Avenida da Boavista), porque a inversão de sentido nas restantes quatro paragens é uma impossibilidade física e de trânsito”.

Os veículos definitivos do serviço serão autocarros a hidrogénio semelhantes aos do metro convencional e construídos por 29,5 milhões de euros por um consórcio que integra a CaetanoBus e a DST Solar.