Foram mais de 300 os contributos para o Plano Ferroviário Nacional (PFN) apresentados durante a consulta pública, que terminou no final de Setembro.

O Ministério das Infraestruturas anunciou hoje terem sido recebidos 328 contributos para o Plano Ferroviário Nacional, a esmagadora maioria (296) individuais, mas também de associações, grupos de cidadãos e autarquias.

“Dos 318 contributos, 78 continham documentos anexos que totalizavam mais de 900 páginas. As propostas colocadas a análise do grupo de trabalho são muito variadas, desde pedidos de reforço de serviços ferroviários em determinadas linhas ou estações, a propostas de novas linhas com algum nível de desenvolvimento técnico. Existem também contributos de âmbito estratégico, por exemplo, sobre o posicionamento de Portugal nas cadeias logísticas globais e o contributo da ferrovia para as exportações”, detalha o comunicado emitido pelo gabinete do ministro Pedro Nuno Santos.

Os próximos passos, já em andamento, são a definição de âmbito da Avaliação Ambiental Estratégica e do Relatório de Diagnóstico, prevendo o ministério que estejam concluídos em meados de Dezembro.

Paralelamente,  acrescenta, “estão também já em curso estudos e análises para a identificação de constrangimentos na rede ferroviária existente e para a configuração da futura rede ferroviária que deverá ficar definida no PFN”.

A proposta de Plano Ferroviário Nacional “deverá ser apresentada e colocada à discussão pública no segundo trimestre de 2022“, conclui o comunicado.