Estação de Santa Apolónia vai ter mais de 300 camas para estudantes
20/12/2022 11:21 - NIT
No início de 2020, chegou a notícia de que várias estações de comboio antigas na Grande Lisboa iriam dar origem a residências para estudantes. Trata-se de uma iniciativa do governo, em parceria com a CP ‒ Comboio de Portugal, que faz parte do Plano Nacional de Alojamento para Estudantes e pretende dar um novo uso … Continued O conteúdo Estação de Santa Apolónia vai ter mais de 300 camas para estudantes aparece primeiro em NiT.

No início de 2020, chegou a notícia de que várias estações de comboio antigas na Grande Lisboa iriam dar origem a residências para estudantes. Trata-se de uma iniciativa do governo, em parceria com a CP ‒ Comboio de Portugal, que faz parte do Plano Nacional de Alojamento para Estudantes e pretende dar um novo uso a espaços desativados e abandonados há alguns anos.
Desde o início que se soube que a estação de Santa Apolónia seria uma das que se iriam transformar numa residência universitária — e já sabemos quando irá começar a receber os estudantes. O grupo hoteleiro Lux Mundi ganhou o concurso, lançado em 2021, para a instalação da residência universitária na ala poente da estação e assinou o contrato com a Infraestruturas de Portugal (IP) nesta segunda-feira, 19 de dezembro, segundo o “Jornal de Negócios”.
A primeira fase passa por desenvolver o projeto e obter as licenças e só depois é que darão início às obras, que deverão demorar cerca de ano e meio. Ou seja: só no segundo semestre de 2025 é que a residência universitária deverá abrir portas na estação de comboio, mesmo a tempo do início do ano letivo 2025/26.
Santa Apolónia terá um total de 319 camas, sendo que 30 serão destinadas a bolseiras — com um preço máximo de 219€ por mês. Os quartos standard, que estão inicialmente reservados aos alunos do ISCTE e da Universidade Nova de Lisboa (com quem a IP assinou protocolos), irão custar 350€ mensais, enquanto que as camas para docentes e investigadores estarão a 450€, no máximo.
O investimento será de cerca de 7 milhões de euros e destina-se à reabilitação e adaptação da ala poente e parte dos pisos um e dois da ala central do edifício de passageiros, inaugurado em 1865. A residência universitária irá ocupar uma área de cerca de 4600 metros quadrados e não irá interferir com a exploração ferroviária.