No segundo trimestre deste ano, o transporte ferroviário de mercadorias movimentou menos cargas, mas os comboios percorreram mais quilómetros, diz o INE. Em termos homólogos, a quebra nas mercadorias transportadas por ferrovia foi de 3,1%, enquanto a produção medida em toneladas-km aumentou 3,9%. No segundo quarto do ano, os operadores de transporte ferroviário de mercadorias […]

Em termos homólogos, a quebra nas mercadorias transportadas por ferrovia foi de 3,1%, enquanto a produção medida em toneladas-km aumentou 3,9%.

No segundo quarto do ano, os operadores de transporte ferroviário de mercadorias transportaram 2,44 milhões de toneladas e realizaram 737 mil milhões de Tkm.

A quebra registada entre Abril e Junho contrasta com o crescimento de 6,3% (em toneladas e Tkm) apurado pelo INE no primeiro trimestre deste ano. Uma diferença a que não será estranho o encerramento da Linha da Beira Alta.

A circulação na Linha da Beira Alta foi interrompida a 19 de Abril, por um período indicativo de nove meses, para permitir a modernização mais rápida da infra-estrutura. O que obrigou, no caso das mercadorias, ao desvio dos comboios para as linhas da Beira Baixa ou do Leste (com menos capacidade e a obrigar a percursos mais longos), ou mesmo à transferência das cargas para a rodovia.

Ao invés, o transporte ferroviário de passageiros cresceu 51% no segundo trimestre, depois de ter quase duplicado (+94,4%) no primeiro, ainda de acordo com o INE.

No total, a CP e a Fertagus (em Lisboa) transportaram 43,4 milhões de passageiros, doa quais 39,2 milhões nos serviços suburbanos (+49%) e 4,2 milhões nos serviços interurbanos. O serviço internacional contou apenas 33,7 mil passageiros.