As obras da controversa linha circular do metro de Lisboa já arrancaram. A expansão da linha vermelha, que irá ligar São Sebastião a Alcântara, é outro dos troços já pensados. Esta semana, o Estudo de Impacto Ambiental deste projeto ficou disponível em consulta pública. O documento conta com mais de 750 páginas. Nele lê-se que … Continued O conteúdo Expansão da linha vermelha prevê que metro atravesse um prédio em Alcântara aparece primeiro em NiT.

As obras da controversa linha circular do metro de Lisboa já arrancaram. A expansão da linha vermelha, que irá ligar São Sebastião a Alcântara, é outro dos troços já pensados. Esta semana, o Estudo de Impacto Ambiental deste projeto ficou disponível em consulta pública. O documento conta com mais de 750 páginas. Nele lê-se que existem prédios que têm de ser demolidos. Mais caricato é um edifício que será atravessado pela linha do metro, mas irá manter a fachada principal.

Em causa está um viaduto que terá de ser construído depois do Largo das Necessidades, após a Avenida Infante Santo. Esta última parte do troço será feita por cima e não debaixo do solo. 

“As paredes exteriores do edifício serão reconstruídas, deixando o seu interior vazio e prevendo o negativo do viaduto. Serão ainda conservadas as características originais da fachada principal”, lê-se no documento.

“O viaduto será uma estrutura metálica ligeira em treliça, com uma laje de betão sobre a qual os carris assentam. No troço entre o Baluarte e o edifício intercetado será necessário garantir o isolamento acústico devido à proximidade às habitações envolventes”, continua.

O objetivo passa por trazer uma estrutura que interfira o menos possível com a paisagem urbana da cidade. “Uma vez que passará a fazer parte da paisagem urbana, pretende-se que o viaduto seja o mais transparente possível de forma a não introduzir mais informação e ruído ao contexto urbano.”

Estudo de Impacto Ambiental prevê ainda a demolição de vários edifícios ao longo do percurso desta nova extensão do metro de Lisboa. A linha vermelha irá assim contar com quatro novas estações: Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara.

As obras estão previstas no Plano de Recuperação e Resiliência e a previsão é que estejam concluídas entre 2025 e 2026. O valor total previsto para o investimento desta expensão são 304 milhões de euros.