Metro de Lisboa: extensão da linha vermelha trará mais 11 milhões de passageiros
03/01/2022 15:28 - NIT

O Metropolitano de Lisboa já conclui o estudo prévio do prolongamento da linha vermelha, entre São Sebastião e Alcântara, para efeitos da avaliação de impacte ambiental, de acordo com comunicado da empresa divulgado nesta segunda-feira, dia 3 de janeiro. Na mesma nota informou que, no dia 27 de dezembro, submeteu o processo de licenciamento relativo … Continued O conteúdo Metro de Lisboa: extensão da linha vermelha trará mais 11 milhões de passageiros aparece primeiro em NiT.

Metro de Lisboa: extensão da linha vermelha trará mais 11 milhões de passageiros

O Metropolitano de Lisboa já conclui o estudo prévio do prolongamento da linha vermelha, entre São Sebastião e Alcântara, para efeitos da avaliação de impacte ambiental, de acordo com comunicado da empresa divulgado nesta segunda-feira, dia 3 de janeiro.

Na mesma nota informou que, no dia 27 de dezembro, submeteu o processo de licenciamento relativo a esse estudo à Agência Portuguesa do Ambiente (APA). As previsões apontam que a extensão trará mais 11 milhões de passageiros para a rede no primeiro ano e deverá estar concluída em 2025/2026.

Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara são as novas estações. A primeira, logo a seguir a São Sebastião, ficará na esquina entre a Avenida Engenheiro Duarte Pacheco e a Rua Conselheiro Fernando Sousa. Terá 18,5 metros de profundidade. Já em Campo de Ourique, a estação será construída a 31 metros de profundidade, exatamente por baixo do Jardim da Parada.

A 29,5 metros ficará a Estação Infante Santo, a construir num terreno entre esta avenida e a Calçada das Necessidades. O túnel do metro passará depois junto ao Palácio das Necessidades. Na Calçada do Livramento, transforma-se em viaduto que atravessa a Avenida de Ceuta perto da estação ferroviária de Alcântara-Terra. Esta última paragem de metro ficará à superfície, junto à rampa de acesso à Ponte 25 de Abril.

No momento, o metro tem em execução o prolongamento da rede entre as estações do Rato e do Cais do Sodré, que deverá ficar concluído em meados de 2024. A obra será importante para aumentar a capacidade de transporte no centro da cidade, “com comboios a passarem a cada três minutos e meio, servindo um dos principais nós de entrada na cidade, o Cais do Sodré”, como explicou o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Matos Fernandes, citado pela “TSF”. Isto servirá também para fazer a ligação com a linha de Cascais e com os barcos que fazem os transportes desde a Margem Sul, construindo duas novas estações: Estrela e Santos.

O objetivo do projeto já em curso passa por ligar o Rato ao Cais do Sodré, conseguindo uma linha circular a partir do Campo Grande com as linhas verde e amarela, passando as restantes a funcionar como radiais — linha Amarela de Odivelas a Telheiras, linha Azul (Reboleira – Santa Apolónia) e linha Vermelha (São Sebastião – Aeroporto).

A obra, que terá um comprimento de cerca de dois quilómetros próximo dos 210 milhões euros, não deverá afetar o normal funcionamento do metro.