Conclusão da interligação ferroviária Porto da Beira – Malawi prevista para 2022
14/12/2021 11:15 - Revista Cargo
A interligação ferroviária que colocará em comunicação Moçambique ao Malawi – linha férrea que passa pela ponte Dona Ana e Vila Nova da Fronteira, no distrito de Mutarara, província de Tete – poderá ficar concluída até ao primeiro semestre de 2022, revelou o Jornal Notícias. Em questão está uma ligação que foi descontinuada no ano […] O conteúdo Conclusão da interligação ferroviária Porto da Beira – Malawi prevista para 2022 aparece primeiro em Revista Cargo - Transportes e Logística.

A interligação ferroviária que colocará em comunicação Moçambique ao Malawi – linha férrea que passa pela ponte Dona Ana e Vila Nova da Fronteira, no distrito de Mutarara, província de Tete – poderá ficar concluída até ao primeiro semestre de 2022, revelou o Jornal Notícias.
Em questão está uma ligação que foi descontinuada no ano de 1986 e cuja reabilitação irá assegurar a conexão do Malawi com o Porto da Beira, na província de Sofala, via Mutarara, facilitando o movimento de grandes volumes de mercadorias a preços significativamente mais competitivos.
A Secretária do Estado em Tete, Elisa Zacarias, realizou uma visita para ficar a conhecer a evolução das obras. «Os trabalhos em Malawi, também estão em curso e muito brevemente, poderemos inaugurar. Mas é importante que toda a população possa ser vigilante para garantir que esta linha férrea não seja vandalizada», advertiu Elisa Zacarias, citada recentemente por jornal digital moçambicano.
Orçada em cerca de 30 milhões de dólares norte-americanos, a reconstrução do ramal Dona Ana -Vila Nova da Fronteira começou em Maio deste ano, e, actualmente, já estão construídos cerca de 44 quilómetros do lado moçambicano e 26 da parte malawiana. O administrador executivo dos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) na zona Centro, Anísio Bainha, explicou que, apesar de se estar à espera do Malawi, decorrem, do lado moçambicano, trabalhos técnicos de finalização, incluindo a sinalização e construção das linhas de cruzamento.
«Há trabalhos que podem ser feitos enquanto os comboios já estão a circular, mas não estamos com muita pressa, porque agora dependemos do Malawi. Se houver uma necessidade de fazer mais rápido, faremos», vincou o administrador executivo dos Caminhos de Ferro de Moçambique.
Fonte: Jornal Notícias