Bruno Silva: Medway empenhada em «recuperar a indústria ferroviária de Portugal»
06/12/2021 16:43 - Revista Cargo

A operadora Medway vai encabeçar um consórcio de uma dezena de empresas que está pronto para «transformar o perfil português» e «recuperar a indústria ferroviária de Portugal», como atestou Bruno Silva, director-geral da empresa. O consórcio pretende investir cerca de 82 milhões de euros para recuperar a indústria ferroviária de fabrico de vagões em Portugal, […] O conteúdo Bruno Silva: Medway empenhada em «recuperar a indústria ferroviária de Portugal» aparece primeiro em Revista Cargo - Transportes e Logística.

Bruno Silva: Medway empenhada em «recuperar a indústria ferroviária de Portugal»

A operadora Medway vai encabeçar um consórcio de uma dezena de empresas que está pronto para «transformar o perfil português» e «recuperar a indústria ferroviária de Portugal», como atestou Bruno Silva, director-geral da empresa. O consórcio pretende investir cerca de 82 milhões de euros para recuperar a indústria ferroviária de fabrico de vagões em Portugal, com a criação de vagões inteligentes para mercadorias – smart wagons.

Bruno Silva Medway«Este consórcio, do qual a Medway faz parte, pretende transformar o perfil português, potenciando a capacidade produtiva de vagões para mercadorias e de sistemas de sensorização, bem como a implementação de metodologias de manutenção preditiva, reduzindo desperdício e aumentando a disponibilidade deste activo», declarou Bruno Silva, no rescaldo do anúncio dos planos do novo consórcio (saiba tudo aqui).

Integram este consórcio cinco empresas (Medway Maintenance & Repair, Medway Terminals, Medway Operador Ferroviário de Mercadorias, Nomad Tech e Evoleo Technologies), quatro ENESIIs (Entidades Não Empresariais do Sistema de Investigação e Inovação – Instituto Superior Técnico, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, INEGI – Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial e ISQ) e o cluster para a competitividade, a Plataforma Ferroviária Portuguesa, capaz de produzir um produto de elevado valor acrescentado, com a incorporação de tecnologia, conhecimento técnico-científico e produção industrial, cobrindo todo o ciclo de vida do vagão.

«Além do impacto no perfil de especialização da economia portuguesa, este investimento também permitirá recuperar a indústria ferroviária de Portugal e inverter a balança comercial do país, substituindo importações por exportações», destacou ainda Bruno Silva.