A única ligação ferroviária que subsiste na Albânia é feita por um velho comboio que se arrasta três vezes por semana entre Durrês e Elbasan a uma velocidade média de 26km/h.

Uma mole de gente, uma carga humana assustadora. Chapéus-de-sol e espreguiçadeiras — literalmente — encostadas umas às outras ao longo de quilómetros. Impossível vislumbrar um metro quadrado de areia, até mesmo à beira da água. Um mar de água quente, sem ondas, onde chapinham milhares de pessoas. Música em altos berros a jorrar dos bares instalados nos pontões. É isto Durrês, o maior centro turístico da costa albanesa e a segunda maior cidade do país, logo após a capital, Tirana. Uma experiência limite, sob um calor húmido de 35 graus, que faz com que a Costa de Caparica em pleno Agosto se pareça a um tranquilo resort do Club Med.