Metro de Lisboa recebe primeiras de 42 novas carruagens que custaram 73 milhões
09/08/2024 09:39 - Sapo Eco
O Metropolitano de Lisboa recebeu esta sexta-feira a primeira das 14 unidades triplas, compostas por 42 carruagens, que comprou ao Agrupamento Stadler Rail Valencia, S.A.U./ Siemens Mobility Unipessoal, num investimento de perto de 73 milhões de euros. As novas carruagens deverão estar a funcionar no início do próximo ano. Segundo avançou a empresa em comunicado, […]
O Metropolitano de Lisboa recebeu esta sexta-feira a primeira das 14 unidades triplas, compostas por 42 carruagens, que comprou ao Agrupamento Stadler Rail Valencia, S.A.U./ Siemens Mobility Unipessoal, num investimento de perto de 73 milhões de euros. As novas carruagens deverão estar a funcionar no início do próximo ano.
Segundo avançou a empresa em comunicado, a aquisição destas 42 novas carruagens, no âmbito do Plano de Expansão e Modernização do Metro de Lisboa, representa um investimento de 72,7 milhões de euros e “constitui um avanço significativo no âmbito da inovação e modernização do Metropolitano de Lisboa, com o consequente aumento da qualidade do serviço e da oferta”.
As novas carruagens contam com janelas amplas, painéis de portas e áreas de intercirculação com elevado espaço livre para facilitar a entrada e saída de passageiros, um salão de passageiros concebido para maximizar o espaço disponível, sendo que cada unidade tripla dispõe de 90 lugares sentados, sendo 30 assentos prioritários, e tem espaço para fixar duas cadeiras de rodas.
O Metropolitano de Lisboa informa ainda que além da compra destas 14 unidades triplas, lançou no final de 2023 um outro concurso público internacional para a compra de mais 24 novas unidades triplas (72 carruagens) para reforço da frota existente, face à expansão da rede do Metropolitano de Lisboa. Este investimento conta com a opção de aquisição de mais 12 unidades triplas (36 carruagens), com o preço base de 138 milhões de euros.
“A opção de adquirir mais 12 unidades triplas prende-se com a necessidade de vir a substituir, de forma contínua, o material circulante que se encontra em fim de vida, procurando, desta forma, assegurar-se as condições de flexibilidade e interoperacionalidade de toda a frota”, explica o comunicado.