Oito antigas estações ferroviárias alentejanas vão ser transformadas em hotéis e alojamentos. Dois dos espaços atualmente ao abandono ficam situados no distrito de Évora. Os seus restantes encontram-se em Beja. Os concursos para a renovação destas infraestruturas foram lançados esta segunda-feira, 16 de outubro, pelo Governo, no âmbito do fundo Revive Natureza. As candidaturas devem … Continued O conteúdo 8 antigas estações ferroviárias do Alentejo vão ser transformadas em hotéis aparece primeiro em NiT.

Oito antigas estações ferroviárias alentejanas vão ser transformadas em hotéis e alojamentos. Dois dos espaços atualmente ao abandono ficam situados no distrito de Évora. Os seus restantes encontram-se em Beja.

Os concursos para a renovação destas infraestruturas foram lançados esta segunda-feira, 16 de outubro, pelo Governo, no âmbito do fundo Revive Natureza. As candidaturas devem ser apresentadas até 12 de setembro do próximo ano.

As antigas paragens de comboio no distrito de Beja são as de Baleizão, Quintos, Ponte do Guadiana, Casével, Pias e Serpa/Brinches. Já aquelas da zona de Évora são as de Pavie e de Cabeção, ambas no concelho de Mora.

“Estas antigas estações serão objeto de requalificação e valorização, promovendo o desenvolvimento regional e local, graças às reconversões para fins turísticos”, avançou à “Lusa” fonte do Ministério da Economia e do Mar, aqui citado pelo “Público”.

Os imóveis estarão sujeitos “a várias regras de utilização e de gestão em rede, como o uso da marca Revive Natureza, o consumo de produtos locais, a sustentabilidade ambiental e a valorização do território”, aponta.

Será a oportunidade ideal para valorizar o “património edificado e natural, revitalizando, através do turismo, património público” que está atualmente abandonado e em degradação, descreve o Executivo. A meta está perfeitamente alinhado com o objetivo do fundo Revive Natureza: requalificar edifícios públicos para serem depois transformados em projetos de turismo.

Leia também este artigo da NiT sobre a antiga estação de comboios com 164 anos que foi transformada num hostel com espaço para receber seis hóspedes.  “Cada quarto é alusivo a uma figura de relevo para os comboios em Portugal e por isso temos o quarto D. Pedro V, que era o rei na altura da primeira viagem; Fontes Pereira de Melo, ministro das Obras Públicas na mesma altura; Cottinelli Telmo, arquiteto que desenhou grande parte das primeiras estações de comboio; e José de Salamanca y Maiol, responsável pela expansão das linhas ferroviárias para o Norte”, explica Susana Fabião.