A história repete-se: em março haverá nova greve da CP
28/02/2023 09:37 - NIT

A confusão para quem recorre aos comboios para se deslocar ainda não terminou e já se prevê que vai voltar a instalar-se. Sim, leu bem: a CP vai ser alvo de mais uma greve, desta vez por parte do Sindicato dos Maquinistas (SMAQ). O pré-aviso de paralisação foi entregue e abrange “o período compreendido entre … Continued O conteúdo A história repete-se: em março haverá nova greve da CP aparece primeiro em NiT.

A história repete-se: em março haverá nova greve da CP

A confusão para quem recorre aos comboios para se deslocar ainda não terminou e já se prevê que vai voltar a instalar-se. Sim, leu bem: a CP vai ser alvo de mais uma greve, desta vez por parte do Sindicato dos Maquinistas (SMAQ). O pré-aviso de paralisação foi entregue e abrange “o período compreendido entre os dias 10 e 17 de março”. Caso avance, prevê-se que haja fortes impactos no dia 10 (sexta-feira) e ligeiras perturbações nos restantes dias.

Os maquinistas estiveram já em greve este mês, ainda que, com diferentes termos. Tal como os restantes sindicatos, em causa está o “impasse” nas negociações salariais com a administração da CP.

No final de janeiro, o SMAQ referiu que o melhor que a empresa propunha era “um aumento global de  por cento ou um aumento de 51 euros comum a todos os índices, o que representaria, neste caso, um aumento médio na carreira de 3,89 por cento”. Valores que o sindicato considerou “claramente inaceitáveis face à inflação média registada em 2022, que foi de 7,8 por cento”.

Segundo a mesma fonte, a CP e as tutelas ministeriais estão a propor na prática uma redução salarial, e tal não pode ser aceite pelo SMAQ, que defende também melhores condições de trabalho.

Esta ação de paralisação junta-se às várias que têm vindo a ser tomadas de forma contínua desde dezembro. Só neste mês, fevereiro, registaram-se dois momentos de greve: de 8 a 16 e novamente esta semana (de 27 a 2 de março).

Nesta segunda-feira (27), até às 18 horas, a greve marcada por um conjunto alargado de sindicatos, onde não se inclui o SMAQ, provocou a supressão de 751 dos 990 comboios previstos, o que equivale a 75,9 por cento do total. De acordo com os dados da CP, realizaram-se apenas os 239 comboios previstos nos serviços mínimos, dos quais 114 nas linhas urbanas de Lisboa.