CP quer reabrir os bares dos comboios durante o mês de abril
04/04/2023 09:04 - NIT
“Devido à greve dos trabalhadores da empresa que gere a concessão dos bares a bordo dos comboios de Longo Curso da CP, não será possível assegurar o serviço de cafetaria e bar a partir do dia 1 de março e enquanto decorrer a referida paralisação. A CP pede desculpas pelos incómodos causados e, enquanto esta … Continued O conteúdo CP quer reabrir os bares dos comboios durante o mês de abril aparece primeiro em NiT.

“Devido à greve dos trabalhadores da empresa que gere a concessão dos bares a bordo dos comboios de Longo Curso da CP, não será possível assegurar o serviço de cafetaria e bar a partir do dia 1 de março e enquanto decorrer a referida paralisação. A CP pede desculpas pelos incómodos causados e, enquanto esta situação persistir, disponibilizará garrafas de água a todos os passageiros”. O aviso foi publicado no site da empresa de transporte ferroviário e ainda não foi resolvido. Pelo menos, por enquanto.
A CP — Comboios de Portugal anunciou esta segunda-feira, 3 de abril, que “procedeu à resolução do contrato para a prestação de serviços de exploração de cafetaria e bar a bordo dos comboios Alfa Pendular e Intercidades que detinha com a Apeadeiro 2020”. A empresa deixou de pagar aos trabalhadores, ao Estado e aos fornecedores.
A transportadora pública anunciou ainda que “avançou com uma consulta prévia, convidando várias entidades a apresentarem propostas, para celebrar um novo contrato”. Se tudo correr bem, a CP espera que, no prazo de duas a três semanas, o serviço de cafetaria e bar a bordo dos seus comboios “seja retomado e a situação laboral dos trabalhadores envolvidos, seja regularizada”.
A CP já tinha dito, em 17 de março, que tinha iniciado os procedimentos legais para lançar um novo concurso para o serviço de bares nos comboios de longo curso, após avançar com a resolução do contrato com a Apeadeiro 2020.
A empresa deixara de pagar salários, estando o serviço suspenso há algumas semanas nos bares dos comboios. Os trabalhadores estão em greve desde 1 de março e têm-se mantido em vigília nas estações de Campanhã, no Porto, e de Santa Apolónia, em Lisboa.
Os trabalhadores pedem que os seus direitos, nomeadamente salários e contratos, fossem assegurados diretamente pela CP enquanto não houvesse um novo concessionário.