Governo apresenta medidas sobre mobilidade e transição energética. 115 milhões serão gastos até 2025
04/10/2024 17:18 - Sapo 24

No debate quinzenal de quinta-feira, o primeiro-ministro anunciou que seriam hoje aprovadas medidas na área da mobilidade e transição energética, destacando o passe ferroviário nacional com um custo mensal de 20 euros mensais, já anunciado em agosto.

Governo apresenta medidas sobre mobilidade e transição energética. 115 milhões serão gastos até 2025

A apresentação das medidas aprovadas em Conselho de Ministros na área da mobilidade e transição energética começou com Luís Montenegro, Primeiro-Ministro de Portugal, a usar da palavra e a atacar o PS e o seu "legado".

“Não deixa de ser curioso que um governo socialista nos tenha legado um instrumento de mobilidade, como de resto também aconteceu com a fiscalidade e o IRS Jovem, uma decisão que discrimina os jovens que estudam dos jovens que não estudam, os jovens que têm um grau de qualificação superior dos que não têm. Nós vamos corrigir isso no IRS e vamos corrigir hoje no transporte ferroviário, porque é justo, porque há muitos jovens que também precisam de ter esta mobilidade e que têm uma idade inferior a 23 anos e muitos deles precisam mesmo de ter um acréscimo de condições porque estão a trabalhar e estão a estudar ao mesmo tempo ou estão a trabalhar para poder estudar posteriormente”, defendeu.”.

Estas medidas, divididas por dois pacotes de mobilidade verde, para passageiros (oito medidas) e mercadorias, terão um custo de 115 milhões de euros até 2025.

Além destas medidas, a Ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, anunciou também a criação da nova Agência para o Clima.

De acordo com Maria da Graça Carvalho, esta Agência vai gerir o Fundo Ambiental, o PRR na área do clima e energia, sublinhando que cerca de um terço do PRR tem como “entidades intermédias” o Fundo Ambiental e outras entidades sob gestão do Ministério do Ambiente, salientando que esta Agência "será muito mais eficaz, muito mais rápido”.

A ministra prometeu ainda “concursos transparentes e planeados” no final de cada ano, e ainda auditorias e “prestação de contas".