Estação de comboios do Cais do Sodré vai fechar em dezembro devido às obras do Metro
24/07/2023 10:25 - NIT
Os períodos do Natal e o pico do inverno vão ser caóticos para os passageiros da Linha de Cascais. As obras da linha circular do Metro de Lisboa vão obrigar ao encerramento da estação de comboios do Cais do Sodré entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024 — embora as datas exatas ainda não tenham … Continued O conteúdo Estação de comboios do Cais do Sodré vai fechar em dezembro devido às obras do Metro aparece primeiro em NiT.

Os períodos do Natal e o pico do inverno vão ser caóticos para os passageiros da Linha de Cascais. As obras da linha circular do Metro de Lisboa vão obrigar ao encerramento da estação de comboios do Cais do Sodré entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024 — embora as datas exatas ainda não tenham sido reveladas.
“Vamos ter de desviar as linhas da CP e da Carris, vamos criar muitas perturbações às pessoas”, anunciou o presidente do Metro de Lisboa, Vítor Domingues dos Santos, na Assembleia da República. As intervenções vão implicar o desvio das linhas de comboio e as paragens e autocarros, bem como a circulação dos elétricos. Segundo a previsão, a estação vai funcionar a menos de metade da capacidade atual.
A paragem deverá durar, pelo menos, três meses. “A estação de Santos é uma obra de dificuldade enorme, com muitos constrangimentos. Temos de desviar inúmeros serviços e tudo isto impacta a vida das pessoas, mas é inevitável”, acrescentou Vítor Domingues dos Santos.
O plano de expansão do Metropolitano de Lisboa prevê o prolongamento da linha Amarelo, entre a zona do Rato e o Cais do Sodré, com duas novas estações: Estrela e Santos. A nova linha circular, que deverá ficar pronta em 2025. Esta ligação será importante para aumentar a capacidade de transporte no centro da cidade, “com comboios a passarem a cada três minutos e meio, servindo um dos principais nós de entrada na cidade, o Cais do Sodré”.
“A obra constitui-se como mais um passo no desenvolvimento de um projeto estruturante para a cidade de Lisboa e para a melhoria das acessibilidades e das conectividades, uma vez que a rede prevista possibilita o desenvolvimento de uma nova circularidade interna”, refere o Metropolitano de Lisboa.