Linha em laço ainda é possível no Metro de Lisboa mas circular beneficia mais utentes
14/07/2023 16:27 - Sapo Eco

O secretário de Estado da Mobilidade Urbana afirmou esta sexta-feira que uma linha em forma de laço no Metropolitano de Lisboa ainda é uma possibilidade, apesar de estudos indicarem que esta opção beneficia menos utentes do que uma linha circular. Jorge Delgado, que foi ouvido esta sexta no parlamento por requerimento do PS, destacou que […]

Linha em laço ainda é possível no Metro de Lisboa mas circular beneficia mais utentes

O secretário de Estado da Mobilidade Urbana afirmou esta sexta-feira que uma linha em forma de laço no Metropolitano de Lisboa ainda é uma possibilidade, apesar de estudos indicarem que esta opção beneficia menos utentes do que uma linha circular.

Jorge Delgado, que foi ouvido esta sexta no parlamento por requerimento do PS, destacou que o Metropolitano de Lisboa conta apresentar, até ao início de 2024, estudos complementares para avaliar as vantagens de cada uma das hipóteses, que devem ser apresentados até ao início do próximo ano, para que depois o Governo possa tomar uma decisão definitiva.

O governante destacou que estudos iniciais “mostram que 45% dos utilizadores do Metro vão entrar por esta” rede circular. Já a opção por uma linha “em laço” iria favorecer passageiros da linha Amarela que evitariam fazer transbordo no Campo Grande.

Ouvido anteriormente na mesma comissão, o presidente do Metropolitano de Lisboa, Vítor Domingues dos Santos, tinha considerado que a possibilidade de a linha circular funcionar em laço não resolveria grande parte dos problemas.

O responsável destacou que uma linha circular permite, desde logo, aumentar a frequência dos comboios para três minutos e 40 segundos, cerca de dois minutos mais rápida do que atualmente. Tendo em conta a opção em laço, “o percurso é maior” e será difícil atingir este tempo, disse.

O secretário de Estado afirmou ainda que a linha violeta do Metro, planeada para ligar Loures a Odivelas, “é um tema que ainda não está fechado”. “Temos que reformular o projeto perante o Plano de Recuperação e Resiliência, porque o projeto inicial foi concebido para ser uma linha completamente à superfície, e acabou por se verificar que não era possível”, disse, salientando que “isto encareceu de forma muito expressiva” o projeto.