Quem recorre aos transportes públicos para se deslocar terá de se armar de paciência esta sexta-feira, 14 de julho. E se planeia deslocar-se de comboio para o Super Bock Super Rock no segundo dia do festival, o melhor é preparar-se para o caos. Os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) convocaram uma greve que terá … Continued O conteúdo Esta sexta-feira há greve na IP. Vai afetar circulação de comboios em todo o País aparece primeiro em NiT.

Quem recorre aos transportes públicos para se deslocar terá de se armar de paciência esta sexta-feira, 14 de julho. E se planeia deslocar-se de comboio para o Super Bock Super Rock no segundo dia do festival, o melhor é preparar-se para o caos. Os trabalhadores da Infraestruturas de Portugal (IP) convocaram uma greve que terá serviços mínimos, mas a CP e a Fertagus já alertaram para as perturbações na circulação.

Os serviços mínimos comunicados pelo Conselho Económico e Social abrangem os comboios da CP, nomeadamente de longo curso (Alfa Pendular e Intercidades), regional, urbanos de Lisboa, do Porto e de Coimbra. A lista de composições que irá circular pode ser consultada no site da empresa. Aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar nestes comboios destes serviços, a CP permitirá o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua troca gratuita para outro transporte da mesma categoria e na mesma classe.

A Fertagus também afixou os serviços mínimos para o dia da greve e informou que estão previstas “fortes perturbações na circulação de comboios”. A lista das viagens que serão realizadas está igualmente disponível online.

Os trabalhadores da IP avançaram para a paralisação em protesto contra a “falta de resposta” às suas reivindicações. “Esta greve vai ocorrer durante 24 horas”, adiantou Abílio Carvalho, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), citado pelo “Expresso”. Segundo o sindicalista, será depois decidida a continuação de ações de luta, “se não houver resposta às reivindicações”.

“Certamente haverá continuidade da luta e esperaríamos que houvesse medidas para evitar isto, porque os trabalhadores também querem ver os seus problemas resolvidos”, acrescentou, acusando a IP de conduzir um “simulacro negocial”, através do qual passa “para fora a imagem de que há negociação, quando no concreto não há negociação alguma” e sim “imposição”.

A IP é responsável pela gestão de infraestruturas rodoviárias e exerce a prestação de serviço público de gestão da infraestrutura integrante da Rede Ferroviária Nacional.