A notícia por que tantos esperavam chegou: a greve dos maquinistas vai acabar. Sim, as intermináveis horas de espera nas estações têm um fim à vista. Pelo menos, por enquanto. A CP – Comboios de Portugal chegou esta quinta-feira, 4 de maio, a acordo com o Sindicato Nacional dos Maquinistas (SMAQ). Com a colaboração do … Continued O conteúdo Boa notícia: greve dos maquinistas chega ao fim após acordo com a CP aparece primeiro em NiT.

A notícia por que tantos esperavam chegou: a greve dos maquinistas vai acabar. Sim, as intermináveis horas de espera nas estações têm um fim à vista. Pelo menos, por enquanto.

A CP – Comboios de Portugal chegou esta quinta-feira, 4 de maio, a acordo com o Sindicato Nacional dos Maquinistas (SMAQ). Com a colaboração do Ministério das Infra-estruturas, Ffi colocado um ponto final ao período de instabilidade laboral que durava desde o início do ano. O sindicato exigia um aumento salarial alinhado com o valor da inflação e melhores condições para os maquinistas da empresa ferroviária.

A transportadora aproveitou para agradecer ao sindicato a “disponibilidade e empenho nas negociações que permitiram chegar a um entendimento satisfatório para ambas as partes”. Garantiu ainda que “está comprometida com o bem-estar dos trabalhadores e a qualidade dos serviços prestados”.

Segundo a operadora, “o acordo estabelecido é fruto de um esforço conjunto entre a administração da CP e o SMAQ, demonstrando a vontade mútua em resolver o conflito laboral e assegurar a continuidade dos serviços prestados aos passageiros”. No entanto, o comunicado não esclarece qual o conteúdo do entendimento.

A mesma resolução não foi ainda, porém, tomada com outros sindicatos — mas o dos maquinistas é o que causa mais transtornos e paralisações. O SMAQ esteve em greve na CP durante todo o mês de abril, acusando a empresa de “atitude autista e de desconsideração”. Durante este período foram suprimidos centenas de comboios por dia.

A interrupção voluntária do serviço assumiu diversas formas durante o mês, sendo que não existiu qualquer dia de paralisação total. Ainda assim, centenas de comboios acabaram por ser cancelados.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estavam aumentos salariais efetivos, a valorização da carreira da tração e a melhoria das condições de trabalho nas cabines de condução e instalações sociais e das condições de segurança nas linhas e parques de resguardo do material motor.

Da mesma forma, era reclamada uma “humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede”, um “efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes” e o “reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas pelo novo quadro legislativo”.