Afinal, a linha ferroviária da Beira Alta vai estar encerrada até novembro
13/01/2023 13:01 - NIT

A circulação ferroviária no troço Pampilhosa-Guarda na linha da Beira Alta, a principal via férrea de acesso à Europa, encontra-se encerrada devido a obras de modernização desde 19 de abril de 2022. Contudo, esperava-se que os comboios voltassem a circular já neste sábado, dia 14 de janeiro, mas a Infraestruturas de Portugal (IP) vai prolongar … Continued O conteúdo Afinal, a linha ferroviária da Beira Alta vai estar encerrada até novembro aparece primeiro em NiT.

Afinal, a linha ferroviária da Beira Alta vai estar encerrada até novembro

A circulação ferroviária no troço Pampilhosa-Guarda na linha da Beira Alta, a principal via férrea de acesso à Europa, encontra-se encerrada devido a obras de modernização desde 19 de abril de 2022. Contudo, esperava-se que os comboios voltassem a circular já neste sábado, dia 14 de janeiro, mas a Infraestruturas de Portugal (IP) vai prolongar o encerramento até novembro.

Em outubro do ano passado, a IP já tinha anunciado que a reabilitação seria concluída com um atraso de 270 dias (nove meses) porque era necessário construir um novo viaduto ferroviário em Santa Comba Dão devido às obras de alargamento do IP3 naquele local. Outros dos problemas que levaram ao adiamento da reabertura foram os impactos decorrentes da pandemia de Covid-19, assim como o prolongar da guerra na Ucrânia, que afetou o mercado da construção, atrasou a chegada de materiais e complicou o processo de contratação de empreiteiros.

Agora, a empresa confirmou que a linha da Beira Alta só deve reabrir a 12 de novembro (ou seja, um mês depois do atraso já previsto), mas as obras irão prolongar-se durante o ano de 2024. Assim que a linha férrea estiver concluída, os utilizadores podem esperar um “um serviço de transporte ferroviário de maior qualidade, conforto, segurança e ambientalmente sustentável”.

A reabilitação da linha da Beira Alta, que resulta de um investimento global na ordem dos 500 milhões de euros, prevê, igualmente, “a redução de tempos de percurso” e “a melhoria das condições de mobilidade e acesso dos passageiros, através da remodelação das diversas estações e apeadeiros, incluindo o alteamento, alargamento e o prolongamento de plataformas”, esclarece a empresa. 

De forma a minimizar os impactos negativos decorrentes deste constrangimento, e durante todo o período de interrupção do serviço ferroviário, estão a ser disponibilizados, aos clientes da Comboios de Portugal, transportes rodoviários alternativos.